A visão é o principal sentido do ser humano. Isso é fato indiscutível. O que não se percebe no dia a dia é que toda a forma como a humanidade se arrumou tem como fundamento essa asserção: a visão é o principal sentido do ser humano.
José Saramago sabe disso, e, em Ensaio sobre a Cegueira, usa o artifício de uma epidemia de perda de visão para desenvolver uma história em que mostra o ser humano em estado natural. Sem a visão, todos os conceitos e regras da vida em sociedade são deixados de lado, e o Homem (vai aqui com a H maíusculo por representar os dois gêneros) volta ao seu caráter primitivo, em que o seu instinto tenta desesperadamente atender três necessidades: abrigo, comida e sexo. Para atendê-las, todas as negociações e simulacros da vida "normal" são destruídos.
Mas esse post não planeja falar sobre o livro ou sobre o filme, já escrevemos sobre Ensaio sobre a Cegueira em nosso site. Escrevemos no blog apenas para dizer que o livro de Saramago é profundo e nos faz refletir sobre a humanidade, e que o filme de Meirelles sabe usar das possibilidades cinematográficas para enriquecer ainda mais a literatura de Saramago, e acaba por nos jogar num turbilhão de pensamentos, que depois do filme, tem imagens bastante realistas para se fiar.
Vale à pena assistir o filme e/ou ler o livro, mas vale ainda mais se permitir fazer as reflexões que a história suscita.
Caso haja interesse, veja aqui quanto custa o livro Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago.
José Saramago sabe disso, e, em Ensaio sobre a Cegueira, usa o artifício de uma epidemia de perda de visão para desenvolver uma história em que mostra o ser humano em estado natural. Sem a visão, todos os conceitos e regras da vida em sociedade são deixados de lado, e o Homem (vai aqui com a H maíusculo por representar os dois gêneros) volta ao seu caráter primitivo, em que o seu instinto tenta desesperadamente atender três necessidades: abrigo, comida e sexo. Para atendê-las, todas as negociações e simulacros da vida "normal" são destruídos.
Mas esse post não planeja falar sobre o livro ou sobre o filme, já escrevemos sobre Ensaio sobre a Cegueira em nosso site. Escrevemos no blog apenas para dizer que o livro de Saramago é profundo e nos faz refletir sobre a humanidade, e que o filme de Meirelles sabe usar das possibilidades cinematográficas para enriquecer ainda mais a literatura de Saramago, e acaba por nos jogar num turbilhão de pensamentos, que depois do filme, tem imagens bastante realistas para se fiar.
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